Tubo Preto, Galvanizado ou Inox: Qual a diferença?
- Blotek Elevadores
- 11 de ago.
- 3 min de leitura

Na escolha do nosso elevador é muito importante saber qual tipo de tubo utilizar, afinal existem três tipos principais, mas qual devo utilizar na minha cabine? Nesse Blog iremos retirar todas essas dúvidas e tornar a sua decisão mais fácil. Aqui na Blotek Elevadores temos o compromisso de ajudar o nosso cliente em todas as decisões possíveis. Não esqueça de curtir esse post e dar uma avaliação também!
1) O que é cada tubo e como são fabricados
O tubo preto é aço carbono “cru”, sem proteção superficial. Pode ser produzido com solda longitudinal (ERW) ou sem costura, a partir de laminação a quente e conformação. Sai de fábrica com coloração escura pela oxidação natural: é resistente mecanicamente e competitivo em preço, mas depende totalmente de pintura ou outro revestimento quando vai enfrentar umidade, respingos ou intempéries.
O tubo galvanizado nasce, na prática, como um tubo preto que passa por um banho de zinco. Depois da limpeza química, ele é imerso em zinco fundido a cerca de 450 °C (imersão a quente). O revestimento formado cria duas proteções: uma barreira física contra a água e o oxigênio e um “ânodo de sacrifício”, porque o zinco se corrói primeiro para salvar o aço. Existe também a galvanização eletrolítica, mais fina e estética, porém com durabilidade menor ao tempo do que a imersão a quente.
O tubo inox é outra história: trata-se de uma liga com cromo (≥ 10,5 %) ,muitas vezes níquel e molibdênio, que forma espontaneamente uma película passiva de óxido de cromo. É ela que dá a resistência superior à corrosão. Em aplicações arquitetônicas e em ambientes agressivos, os campeões são os aços 304 (multiuso) e 316 (melhor contra cloretos e maresia). O acabamento pode ser escovado, polido ou decapado, sempre com a estética a seu favor.

2) Quando usar cada tubo?
Em ambientes internos, secos e protegidos, o tubo preto cumpre muito bem o papel estrutural quando recebe um sistema de pintura correto, primer adequado e acabamento epóxi ou poliuretano. É perfeito para suportes, travessas, casas de máquinas e estruturas que não ficam expostas. Se houver umidade constante, respingos ou limpeza frequente, a conta muda: a proteção vira obrigação e a manutenção recorrente precisa entrar no orçamento.
Quando o projeto vai encarar chuva, vento e sol, o galvanizado por imersão a quente entrega o melhor custo-benefício. Corrimãos externos, abrigos, guarda-corpos e estruturas aparentes permanecem íntegros por muitos anos, com pouca intervenção.
Em ambientes críticos a conversa é com o inox. Cozinhas industriais, clínicas, laboratórios, áreas de piscina e, principalmente, regiões litorâneas pedem aço que não se intimida com cloretos. Nesses cenários, o 316 costuma ser a escolha segura. Além da durabilidade, o inox agrega valor estético: em halls, fachadas e corrimãos premium, ele comunica cuidado e sofisticação, ao mesmo tempo em que reduz quase a zero o ciclo de repintura.
Aqui na Blotek costumamos usar muito o Tubo Zincado com pintura eletrostática a pó, para garantir plena qualidade e durabilidade do equipamento, além de um acabamento perfeito para manter a beleza da cabine. Isso tudo sem agregar muito os custos para nossos clientes
3) O que muda na prática?
Em termos de resistência à corrosão, a ordem é simples: preto < galvanizado < inox. O tubo preto vai tão longe quanto a pintura permitir; se a película falha, a ferrugem aparece. O galvanizado suporta anos de exposição. O inox quase não pede manutenção: limpeza periódica já preserva o brilho e a camada passiva.
No ciclo de vida, o barato pode sair caro. O tubo preto tem menor custo inicial, mas exige repinturas programadas e inspeções, especialmente em locais difíceis de acessar. O galvanizado custa mais na compra, porém compensa na durabilidade e na baixa frequência de intervenções. O inox tem o maior desembolso inicial, mas entrega décadas de tranquilidade, algo valioso onde a parada é cara ou a imagem do espaço importa.
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